quarta-feira, 30 de junho de 2010

Contradição

Eu sou uma contradição, uma tristeza ambulante. Porque as pessoas têm a mania de taxarem às outras? E principalmente de magoar? Ninguém sabe como foram os meus dias, de como eu morri milhares de vezes sem ao menos poder falar alguma coisa, de como minhas lembranças me perturbam e como de uma forma inexplicável eu ainda continuo fria, impenetrável. É muito fácil julgar, é muito fácil solucionar os problemas dos outros e principalmente muito fácil sorrir sem querer, respirar por obrigação.


Pouco me importa como vão me julgar, pouco me importa se vão dizer que estou exagerando ou que talvez não tenha sido tão ruim assim, eu sei como foi ruim, eu sei como eu sofri todos os dias, como eu chorei e pra mim isso basta.

segunda-feira, 14 de junho de 2010

Reencontro


Estrada de mão dupla, verdades que eu queria que fossem ocultas. Minhas pernas tremem e minha visão fica turva, respiro fundo. Eu tenho que passar por isso, por um segundo me arrependo de estar ali e volto atrás. É quando meu olhar encontra com o dele e depois disso eu não lembro mais qual é o meu nome e nem a dor do passado.